Trabalho em Etnobotânica: Troca de saberes na Agroeocologia
Por Alexandre Aboud Pontvianne
O Trabalho em Etnobotânica tem que ser elaborado com serenidade tendo em mente o seu propósito. Em se tratanto da riqueza e da infinidade de conhecimentos que estão sendo perdidos por conta do estilo de vida do homem moderno e que tem sido resgatado pelo trabalho de alguns, constata-se a necessidade de mudança nesse modo de vida.
A relação da humanidade com as plantas precisa ser repensada e passada adiante para que seus verdadeiros valores sejam igualmente respeitados. Em minha opinião, o trabalho tem que ser encarado de forma interativa e participativa, tendo sempre em mente a visão do ambiente como um todo. A Busca pelo novo tem que nos dar a sensação de que essa busca é para o bem comum e não para o benefício dos poucos donos das indústrias que dominam o mundo.
Em primeiro lugar, precisa-se definir o objeto de estudo e a perspectiva do pesquisador, qual a intenção e para quem será feita a pesquisa, qual área será estudada, além de assumir a forma de intervenção no ambiente. Com relação às pessoas, determinar quantas serão entrevistadas e quem entrevistar, buscando sempre que possível participantes chave.
No geral o que me chama mais a atenção é o aprendizado que podemos buscar e construir com o conhecimento popular. A relação com os participantes deve buscar sempre a objetividade sem intervir de forma a prejudicar o ambiente local e o trabalho das pessoas.
O mais importante é ser mais um ouvinte, um observador dos nossos professores da agricultura, os agricultores e agricultoras.
Para citar este artigo:
Para citar este artigo:
PONTVIANNE, A. A. Trabalho em Etnobotânica: Troca de saberes na Agroeocologia.Disponível em: <http://etnobotanicaagroecologica.blogspot.com/2011/05/opiniaoagroecologica_17.htm>. Acesso em: 17 de mai. 2011.
Valeu Xandão!!
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