quarta-feira, 18 de maio de 2011

Opinião Agroecológica

Etnobotânica: saberes empíricos transmitindo sabores


Por Vanessa Pereira de Abreu


Pouco se sabe sobre as primeiras formas de utilização das plantas pelo homem, provavelmente, ela se deu como forma de realizar tratamentos e curas de enfermidades. É uma prática que talvez nasceu na pré-história, quando a partir da observação do comportamento dos animais, os homens descobriram as propriedades curativas das plantas e começaram a utilizá-las, levando ao acúmulo de conhecimentos empíricos que foram passados de geração para geração.

            Na minha concepção, com a realização de um trabalho de campo em etnobotânica de forma participativa, ocorrerá uma maior interação de pesquisadores, extensionistas e agricultores com o objetivo pesquisado, ênfase nos processos e em trabalhos de campo contínuos. Além do que poderão ser usadas técnicas como, por exemplo, as entrevistas. Uma das entrevistas que mais me chama a atenção é a entrevista semi- estruturada, pois, nela são realizadas perguntas parcialmente formuladas pelo pesquisador antes de ir ao campo, apresentando grande flexibilidade, permitindo aprofundar elementos que podem ir surgindo durante a entrevista.

            Os procedimentos de amostragem utilizados em etnobotânica envolvem critérios na escolha dos informantes, o tamanho da amostra, que deve ser representativa e o estabelecimento de um “público alvo”. Em suma, é necessário traçar os objetivos, para depois conhecer a população e com isso, achar a unidade representativa.


Para citar este artigo:


ABREU, V. P. Etnobotânica: saberes empíricos transmitindo sabores. Disponível em: <http://etnobotanicaagroecologica.blogspot.com/2011/05/opiniao-agroecologica_18.html>. Acesso em: 18 de mai. 2011.

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